BemDitasPalavras

10.4.06

O Código Da Vinci

E então, você já leu o livro O CÓDIGO DA VINCI, de Dan Brown? Não?! Pois vou lhe dar um conselho: Faça-o imediatamente, você não se arrependerá. "Paulocoelhismos" deixados à parte, trata-se de uma aventura sufocante tamanho suspense que cerca cada capítulo. Tudo bem, Dan Brown talvez seja um desses artistas que fazem sua arte apenas com o intuito de transformá-la em dinheiro, invertendo totalmente o sentido lúdico desse relacionamento. Todavia, o faz com maestria e foi muito feliz naquilo que desejou proporcionar: entretenimento.
Alguém já disse que não se trata apenas de um romance recheado – e bota recheado nisso – do mais sagaz dos suspenses, mas sim de um roteiro prontinho para virar filme. Esta sensação é tão latente que não vou usar este espaço para desmanchar minha ansiedade em contar as cenas, digo as principais passagens do livro, por achar que estaria fazendo justamente isso: contando-lhes cenas de um filme que já está chegando por aí. Confesso que também não acompanhei os primeiros movimentos dos leitores famintos em busca de um Best Seller, fiquei à espreita protegendo-me da investida devastadora do Paulo Coelho da terra do Tio Sam. Entretanto, ao assistir ao trailer do livro transformado em filme fui invadido, não pelo perspicaz fascínio imposto por Dan Brown em seu livro, que até então não havia lido, mas sim pelo deslumbre das cenas do filme que estreará nos cinemas brasileiros no próximo mês de Maio. Será um “filmaço”! Tal deslumbre impregnou minha mente com a dúvida em assistir ao filme e, depois ler o livro – caso gostasse do filme, obviamente, ou, correr para livraria mais próxima a fim de adquirir finalmente um exemplar do livro, para que o filme pudesse ser degustado de uma maneira mais crítica. Pois bem, optei pela segunda alternativa. Corri, comprei o livro e não me arrependi. Se os aspectos literários expostos no livro não são os mais refinados, problema de quem o deve criticar sob este aspecto. O que sei é que foi difícil para mim largar o que estava lendo quando o momento pedia. Muito bem escrito, sob o aspecto do suspense que amarra o leitor às páginas nas quais as ações se sucedem, o livro realmente vale à pena. Com essa atitude acabei comprometendo o sucesso do filme em minha modesta relação de expectador. Será que Ron Howard, o diretor, conseguirá levar o mesmo suspense das páginas para tela? Tomara. Bem, o cast é tão fabuloso quando a promessa de belas cenas e do mais sublime dos suspenses holyudianos. Nomes como os de Tom Hanks (Robert Langdon); Jean Reno (Bezu Fache); Audrey Tautou (Sophie Neveu); Ian McKellen (Sir Leigh Teabing); Alfred Molina (Bispo Manuel Aringarosa); Paul Bettany (Silas) e Jean-Pierre Marielle (Jacques Saunière), prometem demais. Correr para livraria mais próxima, ou esperar para roer as unhas diante do telão? Já se decidiu o que fazer?
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